Vlog da semana: Desce a Letra

Olá gente! Esse é o primeiro post de 2013! Como passaram a virada? Então, hoje vou falar sobre o vlog Desce a Letra. Toda semana vai ter uma dica de vídeos, sendo eles famosos ou não.
 Desce a Letra é feito pelo Cauê Moura, uma pessoa normal, porém com um aspecto de terrorista (haha). Ele fala sobre o quiser do seu ponto de vista e com um pouco de humor, as vezes não concordo com as falas, mas gosto muito do jeito dele e de ver outra opinião. Cauê também faz uns vídeos musicais sobre alguns assuntos, foi por um vídeo com o ritmo do Psy xingando o Latino que ele ganhou um processo e uma reportagem no Pânico.
O canal tem, até essa hora, 753668 inscritos, ou seja, já tem um publico bem legal. Alguns vídeos que gosto são:





Então gente, se você gostou, tem vídeo novo toda quinta e Segunda! Inscreva-se no canal!

Texto: Pra Ser Feliz

  As vezes é mais fácil reclamar da sorte, do que na diversidade ser mais forte.Querer subir sem batalhar, pedir carinho sem se dar. Sem olhar do lado. Já imaginou de onde vem a luz de um cego? Já cogitou descer de cima do seu ego? Tem tanta gente por aí, na exclusão e ainda sorri. Tenho me perguntado: Pra ser feliz, do que o ser humano necessita? O que é que faz a vida ser bonita? A resposta, onde é que está escrita?
  Pra ser feliz, o quanto de dinheiro eu preciso? Como é que se conquista o paraíso? Quanto custa pro verdadeiro sorriso brotar do coração?
  Talvez a chave seja a simplicidade, talvez prestar mais atenção na realidade. Por que não ver como lição o exemplo de superação de tantas pessoas?
  O tudo as vezes se confunde com o nada no sobe e desce da misteriosa escada. E não tem como calcular, não é possível planejar, não é estratégico.
(Daniel-Pra Ser Feliz)
FELIZ ANO NOVO
*FOTO MINHA

Moda: Meias calças

Olá gente! tudo bem com vocês? Estava viajando e não tinha wi-fi... Então, hoje vou escrever sobre uma peça de roupa que antes era acessório e agora já está virando a mais top do look, haha. As meias calças estão com tudo mesmo e muitas delas já estão na minha wishlist! As que estou mostrando são transparentes, sim, transparentes e com desenhos, assim parece uma tattoo! Demais, né?
E aê? Gostaram? conheço duas marcas gringas que vendem as meias calças, são elas: oasap e Etsy
Então é isso, ficamos em love ♥ 

Sobre mim

Olá caro leitor! Esse post está em rascunho já faz um tempo, mas agora tive coragem de me mostrar pra vocês. Pra quem não leu a url do blog e nem na barra lateral, meu nome é Giulia Rivitti e tenho 14 anos. Na verdade moro em Osasco, uma cidade vizinha de São Paulo, se vocês não sabem, Sampa tem muitas conurbações, ou seja, você pode ir a uma cidade a outra a pé, tem casas no meio da divisa, etc. Mas eu me considero Paulista, pois morei e nasci nessa cidade, conheço bastante essa "cidadezinha", muito mais que muita gente...
Estou no primeiro colegial (vou pro primeiro depois das férias) e, ao contrario de muitas meninas da minha idade, não sou tão fútil e penso muito em outras coisas, sabe? Não sei explicar, mas garanto que um dia vou mudar o mundo, vem comigo? que frase de desenho infantil. O meu sonho, é sim mudar o mundo, parece meio clichê, mas é isso mesmo.
Sou apaixonada por arquitetura, decoração e moda, então fica meio difícil saber o que quero ser quando crescer, falando em crescer, eu sou bem baixinha (haha) tipo, menor da sala, mas eu gosto de ser assim, não sei porquê, é legal.
Eu tenho uma york suuper suuper cute! Eu amo demais a minha gordinha *-* Ela tem 4 aninhos!
Agora vocês querem uma foto minha, né? só tem aquela no cantinho. Não gosto muito de tirar foto de mim, haha, mas vou me mostrar pra vocês (vergonhaa)
Ok, depois desses sustos, vou colocar uma foto com tudo que eu gosto:
Essa ultima foto coloquei pequenininha, poque ela ficou desfocada... 
Então é isso, esperem a parte II!! 
*FOTOS MINHAS (AS GRANDES E ALGUMAS DAS MINIATURAS!)

Simples como a chuva

  A chuva caía intensamente. Ele estava sozinho em casa, deitado no sofá, encarando o vazio. Vazio, a palavra perfeita para descrever seu coração. Nada parecia dar certo para ele, e depois de muitas tentativas frustadas, ele resolveu parar de tentar. Não era como os outros garotos, que só queriam pegar geral, e humilhar as garotas na frente de todos. Ele queria uma menina especial, ainda acreditava em amor verdadeiro. Mas naquele exato momento, estava cansado. Fechou os olhos e apenas ficou a ouvir o barulho da chuva. Se sentia bobo por procurar seu verdadeiro amor, ou pelo menos era isso que pensavam dele.
  De qualquer forma, todas as vezes que achava que estava apaixonado, ele se aproximava, tentava se expressar, mas a garota se mostrava interessada por qualquer outro cara do time de futebol. Talvez o problema fosse com ele. Seu jeito de tentar tratar uma garota como uma princesa não estava funcionando. Seus cabelos louros e meio desarrumados não eram mais especiais. E seus olhos azuis, já não tinham mais o mesmo brilho.
É, problema com certeza era com ele.
  Apenas uma garota ainda mantinha um contato com ele. Sua única e melhor amiga. Ambos era calados e tímidos, e isso os aproximou. Ela era compreensiva, legal, bonita e uma ótima companhia. Todas as tardes de longas conversas e idas à parques de diversão tinham sido incríveis ao lado dela. Ela era incrível. Ele não compreendia como ela estava sozinha, mesmo depois de ter sido convidada para sair por várias garotos populares. Também não conseguia entender como aquela menina tinha um efeito tão positivo na vida dele. Qualquer coisa que fazia, junto com ela, se tornava muito especial.
  Do nada sorriu sozinho. E então, depois de anos de amizade, ele compreendeu. Amava ela. Levantou bruscamente, e decidiu que estava na hora de tomar a atitude mais correta de sua vida, e enfim falar para sua melhor amiga que tinha encontrado o verdadeiro amor. Olhou pela janela, a chuva ainda estava forte, mas ele não se importava. A casa dela não ficava muito longe. Pegou um casaco, vestiu e saiu correndo. Em seu caminho, foi pensando em como falaria com ela, e sentia os pingos gelados de chuva.
  Olhava para baixo, e andava decididamente, quando sentiu um esbarrão forte. Olhou para trás e viu uma silhueta caída no chão, provavelmente por causa do impacto, voltou e ajudou a pessoa a se levantar. Ao se recompor, pôde perceber que era uma silhueta conhecida, e quando a mesma levantou o rosto, ele reconheceu. Era ela.
 - O que você está fazendo nessa chuva? - Ele perguntou, segurando firme nas mãos dela. Ela olhou nos olhos dele e respondeu.
 - Você também está na chuva. Eu estava indo até a sua casa. - Ele olhou surpreso para ela.
 - Então temos algo em comum, porque eu também estava indo para a sua casa. - Ela sorriu, e ele continuou. - Na verdade, eu queria te dizer uma coisa.
 - Eu preciso te dizer uma coisa. - Ela o interrompeu.
  Ele olhou para ela. Seus cabelos estavam colados ao rosto e seus olhos castanhos o observavam fixamente. Não queria mais delongas, iria de uma vez por todas dizer a ela o que estava diante de seus olhos há muito tempo, e que ele só havia percebido agora. Mas também queria ouvir o que ela tinha a dizer, então decidiu deixá-la falar primeiro.
 - Fala. Quero ouvir o que tem a dizer.
 - Na verdade, fala você primeiro, por favor. - Ela disse, e novamente ficaram em silêncio, então ele começou.
 - Eu percebi uma coisa... - Não continuou. Eles ficaram se encarando por um tempo. Então os dois resolveram falar no mesmo instante.
 - Eu amo você. - Pronunciaram em uníssono. Então se encararam, e ele resolveu que era a hora de tomar uma atitude. Agarrou a cintura dela, e a puxou para um beijo.
 O beijo se estendeu por vários minutos. E ao se separarem, ele a abraçou e a tirou do chão. Ao soltá-la, olhou em seus olhos e disse.
 - Como pude ser tão cego? Demorei tempo demais procurando meu verdadeiro amor, sendo que ele estava o tempo todo bem ao meu lado.
 - Eu sempre soube quem era o meu verdadeiro amor, mas ele era lento demais para perceber. E logo hoje que eu ia me declarar, ele estragou a surpresa.
 - Te amo muito.
 - Eu também te amo muito.
Então os dois ficaram ali, na chuva. Aproveitando um amor que nem mesmo a mais forte das tempestades poderia destruir. Um amor forte e simples, como aquela chuva.
Gabriela Ferreira, Blog dela: Garota esperta (clica, clica)

Minha vida fora de série (MVFS)

Olá pessoal! Hoje trouxe um livro que eu amo demais! Minha Vida fora de série da linda Paula Pimenta
A capa é muito linda, o título tem um relevinho bem de leve. Adorei também a pose da Priscila e da cadelinha dela *-*
Tinha que mostrar pra vocês, na bienal eu ganhei o autógrafo da Paulinha!! Ela é uma fofa!
Gostei muito dessa homenagem que tem atras do livro, o que me chamou a atenção é que o publico varia, tem crianças, adolescentes e adultos lendo!
Agora vamos a sinopse, eu sei que esse livro é muito conhecido e muitas pessoas já podem ter lido, até vocês mesmo. A que eu vou colocar aqui é da própria orelha: 
Mudar de cidade sempre é difícil, mas fazer isso na adolescência é algo que deveria ser proibido. Como começar de novo em um lugar onde todos já se conhecem, onde os grupos já estão formados, onde ninguém sabe quem você é? A princípio, Priscila não gosta da ideia, mas aos poucos percebe que pode usar isso a seu favor, tendo a chance de ser alguém diferente. Mas será que o papel escolhido é aquele que ela realmente quer representar? Aos poucos, Priscila percebe que o que importa não é o lugar e sim as pessoas que vivem nele. E que, além da nova cidade, há algo mais importante a se conhecer: ela mesma. 
 O legal é que a Pri é adolescente e sente tudo aquilo que sentimos e usa as "tecnologias", entende? tipo, e-mail e SMS. Outra coisa legal é as citações de filmes e séries no começo dos capítulos. Então, se você ainda não leu eu recomendo MESMO! Ansiosa para a segunda temporada.
*FOTOS MINHAS

Ser Jovem



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Ser jovem depende de pele, de idade, de ideias? Ser jovem se constata na cerdidão de nascimento ou no espírito de cada um? É possível ser jovem na infância e na adolescência? E na velhice? Será que todo jovem é realmente jovem na juventude?
Ser jovem é não perder o encanto e o susto de qualquer espera. É, sobretudo, não ficar fixado nos padrões da própria formação. Ser jovem é ter abertura para o novo na mesma medida do respeito ao imutável.
 É acreditar um pouco na imortalidade em vida, é querer festa, o jogo, a brincadeira, a lua, o impossível, o distante. Ser jovem é ser bêbado de infinitos que terminam logo ali. É só pensar na morte de vez em quando. É não saber de nada e poder tudo.
 Ser jovem é ainda acordar, pelo menos de vez em quando, assobiando uma canção, antes mesmo de escovar os dentes. Ser jovem não é dar bola para o síndico mas reconhecer que ele está na sua. É achar graça do riso, ter pena dos tristes e ficar ao lado das crianças.
 Ser jovem é estar sempre aprendendo inglês, é gostar de cor, xarope, gengibirra e pastel de padaria. Ser jovem é não ter azia, é gostar de dormir e crer na mudança; é meter o dedo no bolo e lamber o glacê.
 É cantar fora do tom, mastigar depressa e engolir devagar a fala do avô. É gostar de barca de Cantareira, carro velho e roupa sem amargura. É bater papo com a baiana, curtir o ônibus e detestar meia marrom.
 Ser jovem é beber chuvas, ter estranhas, súbitas e inexplicáveis atrações. É temer o testemunho, detestar os solenes, duvidar das palavras. Ser jovem é não acreditar no que está pensando exceto se o pensamento permanecer depois. É saber sorrir e alimentar secretas simpatias pelos crentes que cantam nas praças em semicírculo, Bíblia na mão, sonho no coração.
 É gostar de ler e tentar silêncios quase impossíveis. É acreditar no dia novo como obra de Deus. É ser metafísica sem ter metafísica. É curtir trem, alface fresquinha, cheiro de hortelã. É gostar até de talco. Ser jovem é ter ódio de cachimbo, de bala de jujuba, de manipulação, de ser usado.
Ser jovem é ser capaz de compreender a tia, de entender o reclamo da empregada e apoiar o seu atraso. Ser jovem é continuar gostando de deitar na grama. É gostar de beijo, de pele, de olho. Ser jovem é não perder o hábito de se encabular. É ir para ser apresentado ("-Já conhece fulano?) morrendo de medo.
 Ser jovem é permanecer descobrindo. É querer ir à lua ou conhecer Finlândias, Escócias e praias adivinhadas. É sentir cheiros raríssimos: cheiro de férias, cheiro de mãe chegando em casa em dia de chuva, cheiro de festa, aipim, camisa nova, marcenaria ou toalha lá do clube.
 Ser jovem é andar confiante como quem salta, se possível de mãos dadas com o ar. É ter coragem de nascer a cada dia e embrulhar as fossas no celofone do não faz mal. É acreditar em frases, pessoas, mitos, forças, sons, é crer no que não vale a pena mas ai da vida se não fosse isso.
É descobrir um belo que não conta. É recear as revelações e ir para casa com o gosto de seu silêncio amargo ou agridoce.
 Ser jovem é ter a capacidade do perdão e andar com os olhos cheios de capim cheiroso. É ter tédios passageiros, é amar a vida, é ter uma palavra de compreensão. Ser jovem é lembrar pouco da infância por não precisar fazê-lo para suportar a vida. Ser jovem é ser capaz de anestesia salvadoras.
 Ser jovem é misturar tudo isso com a idade que tenha, trinta, quarenta, cinquenta, sessenta, setenta ou dezenove anos. É sempre abrir a porta com emoção. É esperar dos outros o que ainda não desistiu de querer. Ser jovem é viver em estado de fundo musical de superprodução da Metro. É abraçar esquinas, mundos, espaços, luzes, flores, livros, discos, cachorros e a menininha com um profundo, aberto e incomensurável abraço feito de festa, cocada preta, dentes brancos e dedos tímidos, todos prontos para os desencontros da vida. Com uma profunda e permanente vontade de SER.
      (Artur da Távola, Ser Jovem e o começo meu livro de português).